sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que Fazer ?

O que fazer, quando a pessoa com quem você está conversando SEMPRE sabe mais, faz mais, tem ou conhece melhor, enfim, é a famosa “Tassi”? A resposta óbvia seria; não fale mais com ela, ignore-a, isole-a... Mas, na verdade acabamos mesmo sentindo um misto de pena e incredulidade por perceber como o ser humano é pequeno (e isso é fato) e consegue ainda, diante de tanta auto e super valorização, tornar-se mais inferior. O tiro acaba sempre saindo pela culatra!

O que fazer, quando a pessoa, ao ouvir uma música (pré-lançamento), começa a mexer os lábios, querendo que você pense que ela conhece bem a letra e, no final, o que ela está fazendo mesmo é “pagando mico”? A resposta óbvia é fingir que não viu ou ignorar também... Mas, na verdade o que sentimos (além da vontade louca de rir) é pena por perceber que tem pessoas que precisam mostrar aos outros aquilo que não são. Perdem mais tempo, gastam mais energia inventando um ser imaginário do que simplesmente se mostrarem de verdade. Talvez, lá no fundo, elas saibam que não têm o que mostrar, pois construíram tanta inverdade ao seu redor que quando param mesmo para se olharem, descobrem que não são nada! É o que chamamos de “sem noção”? Interrogação
O que fazer quando você está numa roda de amigos e sempre aparece um elemento citando filosofias, frases de efeito (tipo pára-choque de caminhão) ou bancando o psicólogo? A resposta óbvia é desconversar, mudar de assunto, pedir socorro ao primeiro par de olhos que você achar... Mas a pessoa não pára de falar! Insiste, senta ao seu lado e o pior, quanto mais se empolga, mais cutuca a sua perna ou seu braço com aquele dedo em riste... Que desespero! Você sabe que além de ler muito pára-choque de caminhões, quando muito, ela apenas leu a quarta capa de um livro, o resumo do resumo mesmo! E quer te mostrar muita cultura e informação. Vou engatilhar (porque está na mesma categoria) e perguntar: o que fazer quando você está conversando com alguém (e aí não estão apenas os metidos a “cultos”) e no meio da frase sai um: “pobrema”, “celebro”, “pra mim fazer” e outras pérolas que, tenho certeza, todo mundo já ouviu (nossa, meu corretor aqui pirou com tantos erros! Está tudo vermelho!). Pois é. E aí? Você banca o corretor ou fica só vermelho (de raiva)? Não vou nem comentar os: “nós vai”, “a gente fomos”, porque aí é ignorância total mesmo! Ainda, na mesma categoria, estão aqueles que além de não conhecerem a sua própria língua, adoram soltar os “embromation”, o inglês transliterado (com o português errado, claro!). Afff...
O que fazer quando você quer ir ao cinema assistir um filme e a pessoa (para mostrar que é “in”) não só diz que já foi (você ainda não?) como te conta todo o filme, principalmente o final? Ah, e com direito à críticas, claro, assim ela pode te mostrar a “vasta cultura” cinematográfica e ainda fazer um “paralelo” (uma analogia, mas ela não sabe o significado dessa palavra, então faz paralelo mesmo) com a vida. Vai de carona, aquela pessoa que folha dicionários, separa meia dúzia de palavras complicadas (que ela nem sabe pronunciar direito) e sai metralhando os ouvidos dos outros. Claro que todas colocadas sem nexo, fora de contexto, pois a pessoa sequer sabe o seu significado. Achou bonita! Ouviu no Programa do Jô!
O que fazer com a pessoa que não está feliz só com aquilo que faz? Ela precisa dizer que sabe fazer outras coisas também (múltiplas funções, múltiplos conhecimentos). Melhor ainda se for aquilo que você faz, assim ela pode se achar excepcional (quase sempre, nas entrelinhas, melhor que você). A pessoa é dotada de poderes e conhecimentos que colocaria um super-herói no bolso.
É triste, lamentável, mas infelizmente é o que mais encontramos por aí. Não vou perder o meu tempo para tentar entendê-las, porque não sou psicóloga, tão pouco vou condená-las. A vida, por si só, se encarrega dos ensinamentos (embora fique complicado esse aprendizado para quem vive no mundo imaginário). Realmente, para todas essas situações acabamos por sentir pena da pessoa “Tassi” ou “Sem Noção”, mas precisamos ter consciência de que em qualquer lugar que formos sempre iremos nos deparar com esses tipos. Muitas vezes, para a nossa total infelicidade, encontraremos todas essas situações numa única pessoa.
Aí eu te pergunto: o que fazer?

Jackie Freitas

*Imagens retiradas do Google Imagens

5 comentários:

  1. Oi, querida! Tenho alguns colegas bem assim, sabe? às vezes acabamos aprendendo muito com eles!!!

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  2. eu conheço muiiiiiiita gente que faz isso, de mexer os labios para que pensem que elas sacam bem de musicas internacionais.
    ahahaha

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  3. Olá meus queridos amigos!
    Pois é... Otávio, me conta a técnica, porque eu ainda não consigo lidar(muito menos aprender) com esse tipo de pessoa "mala"...rsrsrs...
    Mr. Jones (Dieguito), fala sério, né? É extremamente irritante isso! hahahaha...Um dia crio coragem e falo, viu?
    Beijos aos dois e obrigada, de coração, pelas participações!

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  4. "Dou muita risada kkkkkkkkkk

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  5. "Dou muita risada mesmo e na frente do infeliz kkkk"

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