Sou diferente, que bom!
Muitas pessoas buscam a unanimidade. Querem ser amadas, admiradas e queridas por todos! Gastam mais os seus esforços em causar boas impressões, mesmo que para isso tenham que violentar-se diariamente, do que em manterem uma personalidade própria e fazerem, deste modo, a verdadeira diferença.
Ainda não compreendo qual é o prazer em ser “perfeito”. Perfeição sob o olhar de quem? De uma sociedade que padroniza e rotula, que impõe e segue campanhas para o consumo, que veste “uniformes” e acredita que ser socialmente aceitável é residir nessa fábrica de sonhos e castelo de areia?
Tenho certa preocupação quando vejo a referência “formador de opinião”. Causa-me a sensação e, às vezes certeza, de que somos todos suscetíveis e necessitados de alguém que pense por nós. Inválidos e incapazes de exercermos nossas faculdades mentais.