terça-feira, 15 de março de 2011

O Tóxico que nos Alimenta

 
Por mais que nos ensinem sobre o certo e errado, vivemos na bifurcação constante daquilo que, de fato, alimenta nossa alma! E os pensamentos... Ah! Hipócritas e traiçoeiros pensamentos, do que vocês se alimentam?
Temos diariamente um vasto cardápio: desgraças e tragédias humanas, intolerâncias diversas, desrespeitos, preconceitos, mediocridade... Somos a fome ou a vontade de comer? Caças ou caçadores?
Do nosso divã, muitas análises são feitas sobre a vida alheia, mas será que a nossa própria vida anda em ordem? Estamos em paz com essa tal consciência que insiste em julgar o próximo mesmo antes que ele abra a boca e conte-nos um pouco sobre a sua história? Ele pode ser uma pessoa de bem, querendo o que todos querem: um pouco de paz, amor e compreensão. Talvez nem queira de nós a responsabilidade de carregar o seu pesado fardo, mas apenas um pouco de sorriso, gentileza e consideração humana! Não é assim que no alto dos nossos conceituados valores nos autodenominamos: Humanos? Mas, quem se importa?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Perdas Insubstituíveis

A perda é algo que, desde cedo, não nos ensinam a lidar. Ao contrário! Ensinam-nos a bravura dos lutadores; a competir na vida em todos os momentos, contra todos e quase contra tudo! Não importa o tamanho do desafio e nem a força do nosso oponente... Temos que sair vitoriosos, pois perder não faz parte do “treinamento”. O próprio processo da concepção e do nascimento já implica numa grande competição que resulta em vitória! Somos vencedores de um em meio a milhões! Fecundos e fecundados...

terça-feira, 8 de março de 2011

Solidão Terapêutica

Dizem que a solidão é a doença do nosso século! Por medo, insegurança e atribulações do dia-a-dia, as pessoas se escondem umas das outras, se trancam em suas fortalezas, constroem muros cada vez mais altos em nome da segurança emocional e física e, assim, se isolam do mundo. Aos poucos padecem pela falta de carinho e afeto, e acabam transformando chances de autoconhecimento, em reclusão e exclusão inconscientes. Não seria possível converter e usar a solidão, positivamente, para a cura de outras doenças que afligem à alma?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Medidas Extremas

Hoje acordei com vontade de “chutar o balde”! É!!! Rebelar-me comigo mesmo, desafiar o previsível, libertar-me do convencional...
Resolvi me dar ao luxo de não seguir receitas, obedecer a regras... O papo agora é entre mim e a minha vida!
Quero poder errar sem culpas e medos, sem ter a obrigação das desculpas ou satisfações! Poder exercitar o que há de mais característico em minha condição humana: o erro! Entretanto, ainda quero poder aprender com os erros, mas sem carregá-los como culpa ou falhas de caráter... Sou apenas humana, graças a Deus! E que alívio poder acordar e saber que tenho a liberdade para decidir os meus caminhos, fazer minhas escolhas e buscar o meu melhor.

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