domingo, 17 de junho de 2018

Sete Vidas...


Passei boa parte da minha vida afirmando que “só se vive uma vez” e por essa razão devemos aproveitar ao máximo todas as oportunidades, dando o nosso melhor em tudo que nos ajude crescer e a sermos pessoas melhores. Continuo acreditando na segunda parte, mas receio que não vivemos uma única vez...
Há alguns dias, por mera curiosidade, pesquisei sobre a lenda e a razão pela qual dizem que os gatos possuem sete vidas. Talvez por termos felinos em casa ou apenas para tentar encontrar algum tipo de conexão entre a lenda e a realidade, porque por mais bizarro que pareça, o termo não me soa tão absurdo. Aqui vai um breve relato (verídico) e que adiante me permitirá uma pequena analogia.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Vida que Segue...

Sempre que ouvia ou dizia essa frase, sentia certo conforto por acreditar que independente das circunstancias, a vida segue. Parecia uma forma confortável de aceitar passivamente as resoluções da vida, como se não tivéssemos muitas escolhas para mudar, restando como opção a aceitação. Mais ou menos como dizer: “é o que tem para hoje!”.
Há muitas escolhas na vida... Estamos cercados de escolhas e as fazemos o tempo inteiro. Essa é uma das prerrogativas que temos do momento que nascemos até nossa morte. Entretanto, dentro de tantas escolhas a fazermos, duas delas são as mais importantes e que norteiam todo o resto: viver ou sobreviver...
Pode parecer redundante falar da vida dentro do seu próprio contexto, mas o fato é que viver é a mais importante e difícil de todas as escolhas. Na grande maioria das vezes, sem que percebamos ou temos consciência, apenas sobrevivemos... Fazemos essa escolha e reagimos automaticamente às diversas situações, como se ativássemos um piloto-automático que comanda nossos passos e direção. Deixamos de nos importar com as nossas vontades e de lutar pela realização dos nossos sonhos! Apenas prosseguimos, vivendo um dia após o outro, sem grandes perspectivas ou preocupação com o futuro. É como seguir uma viagem sem olhar pela janela, dormindo e aguardando a chegada ao destino, mesmo que não saibamos qual seja ele. O importante é apenas chegar a algum lugar. Vida que segue...

domingo, 24 de dezembro de 2017

Anjos Nossos de Todos os Dias...

Quem me acompanha sabe o quanto me desagrada passar por essa época do ano e por esse processo cansativo que, a meu ver, é apenas um ritual hipócrita, desprovido, em sua maioria, de qualquer sentimento que não seja apenas o de apaziguamento da consciência. Espécie de “cumprimento ao dever”...
De um modo ou outro acabamos forçados a participar desse cenário, então, como contribuição a todo esse clima “mágico” que toma conta de todos, gostaria de expressar meu humilde pensamento sobre a verdadeira conduta que deveria representar o tal espírito natalino.
Gosto muito desse pensamento: “Deus coloca anjos em nossa vida em forma de amigos...”. E é sobre essas pessoas especiais que gostaria de escrever.
Sempre pensei na individualidade como forma de fortalecimento e, sobretudo, como aprendizado. Muitas vezes somos nós que criamos nossas oportunidades e, também, as desperdiçamos. Qualquer decisão que tomamos ou o modo como agimos ao longo da vida, refletirá diretamente sobre nós mesmos e suas consequências serão sentidas a curto, médio ou longo prazo. Não existem responsáveis ou culpados, senão nós mesmos...
Seguindo essa linha de pensamento, acabamos carregando um pesado fardo, acreditando com veemência nas penalidades e atribuindo todos os castigos recebidos como obra de Deus. E essa forma de pensar é uma das consequências do individualismo! Aprendemos a lutar e até mesmo a sofrer sozinhos, e quando perdemos a crença naquilo que deveríamos chamar de vida, Deus se manifesta com a mesma veemência e nos apresenta os seus anjos...

domingo, 24 de setembro de 2017

Deixe ir...

Era uma vez uma menina que via o mundo com docilidade. Acreditava nas
pessoas e desejava a felicidade de todos os seres. Certo dia encontrou um pequeno e frágil pássaro e resolveu levá-lo pra casa. Comprou uma linda gaiola e o colocou lá. Todos os dias admirava a beleza do pássaro, alimentava-o com carinho e ficava esperando que, em troca de sua generosidade, ele cantasse para ela.
Passaram-se dias e mais dias e o pássaro nada. Sem canto ou encanto, passava seus dias olhando para o horizonte através das grades da bela gaiola. A menina, que acreditava em seu gesto benevolente, ficou também triste por vê-lo tão distante do carinho e amor que ela proporcionava. E então, impetuosamente, decidiu libertá-lo. Abriu a gaiola, o segurou entre as mãos, deu um carinhoso beijo e o deixou voar em rumo ao seu destino... Nunca vira asas baterem tão fortes e um voo tão rápido. Mas, ficou feliz por saber que tinha feito a escolha certa, sobretudo pra si mesma.”.
Algumas vezes na vida precisamos tomar decisões semelhantes. Agimos, também, com a certeza de que o simples bem querer é suficiente para proporcionar felicidade a alguém. Esquecemos, entretanto, que nem sempre o nosso “querer” é o mesmo dos outros. Acabamos nos aprisionando nas melhores intenções e propostas, mantendo um relacionamento que não evolui e nem proporciona nada além de sofrimentos. Acreditamos, ingenuamente, que o tempo cuidará tanto do amadurecimento quanto da “cura” da relação, e no decorrer desse tempo percebemos que nada mais fazemos do que prolongar uma decisão que deveria ser tomada nos primeiros sintomas de desconforto ou infelicidade: deixar ir!

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