Tenho assistido a vida com certa
rebeldia... Uso a idade como justificativa para a intolerância, afinal, com o
passar do tempo e após ter passado por tantas coisas, permito-me ser
impaciente, intolerante e até mesmo rebelde. Papo mole não me interessa;
lamúrias menos ainda! Descarto logo qualquer possibilidade de vitimização, seja
de minha parte ou dos outros porque cheguei à conclusão de que não somos
vitimas de nada senão de nós mesmos! Autopiedade nessa altura do campeonato?
Faça-me o favor!
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
domingo, 17 de junho de 2018
Sete Vidas...
Passei boa parte da minha vida afirmando
que “só se vive uma vez” e por essa razão devemos aproveitar ao máximo todas as
oportunidades, dando o nosso melhor em tudo que nos ajude crescer e a sermos
pessoas melhores. Continuo acreditando na segunda parte, mas receio que não vivemos
uma única vez...
Há alguns dias, por mera curiosidade, pesquisei
sobre a lenda e a razão pela qual dizem que os gatos possuem sete vidas. Talvez
por termos felinos em casa ou apenas para tentar encontrar algum tipo de conexão
entre a lenda e a realidade, porque por mais bizarro que pareça, o termo não me
soa tão absurdo. Aqui vai um breve relato (verídico) e que adiante me permitirá
uma pequena analogia.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Vida que Segue...
Sempre que ouvia ou dizia essa frase,
sentia certo conforto por acreditar que independente das circunstancias, a vida
segue. Parecia uma forma confortável de aceitar passivamente as resoluções da
vida, como se não tivéssemos muitas escolhas para mudar, restando como opção a
aceitação. Mais ou menos como dizer: “é o que tem para hoje!”.
Há muitas escolhas na vida... Estamos
cercados de escolhas e as fazemos o tempo inteiro. Essa é uma das prerrogativas
que temos do momento que nascemos até nossa morte. Entretanto, dentro de tantas
escolhas a fazermos, duas delas são as mais importantes e que norteiam todo o
resto: viver ou sobreviver...
Pode parecer redundante falar da vida
dentro do seu próprio contexto, mas o fato é que viver é a mais importante e
difícil de todas as escolhas. Na grande maioria das vezes, sem que percebamos
ou temos consciência, apenas sobrevivemos... Fazemos essa escolha e reagimos automaticamente
às diversas situações, como se ativássemos um piloto-automático que comanda
nossos passos e direção. Deixamos de nos importar com as nossas vontades e de
lutar pela realização dos nossos sonhos! Apenas prosseguimos, vivendo um dia
após o outro, sem grandes perspectivas ou preocupação com o futuro. É como
seguir uma viagem sem olhar pela janela, dormindo e aguardando a chegada ao
destino, mesmo que não saibamos qual seja ele. O importante é apenas chegar a
algum lugar. Vida que segue...
domingo, 24 de dezembro de 2017
Anjos Nossos de Todos os Dias...
Quem me acompanha sabe o quanto me
desagrada passar por essa época do ano e por esse processo cansativo que, a meu
ver, é apenas um ritual hipócrita, desprovido, em sua maioria, de qualquer
sentimento que não seja apenas o de apaziguamento da consciência. Espécie de “cumprimento
ao dever”...
De um modo ou outro acabamos forçados a
participar desse cenário, então, como contribuição a todo esse clima “mágico”
que toma conta de todos, gostaria de expressar meu humilde pensamento sobre a
verdadeira conduta que deveria representar o tal espírito natalino.
Gosto muito desse pensamento: “Deus coloca anjos em nossa vida em forma de
amigos...”. E é sobre essas pessoas especiais que gostaria de escrever.
Sempre pensei na individualidade como forma
de fortalecimento e, sobretudo, como aprendizado. Muitas vezes somos nós que
criamos nossas oportunidades e, também, as desperdiçamos. Qualquer decisão que
tomamos ou o modo como agimos ao longo da vida, refletirá diretamente sobre nós
mesmos e suas consequências serão sentidas a curto, médio ou longo prazo. Não existem
responsáveis ou culpados, senão nós mesmos...
Seguindo essa linha de pensamento, acabamos
carregando um pesado fardo, acreditando com veemência nas penalidades e atribuindo
todos os castigos recebidos como obra de Deus. E essa forma de pensar é uma das
consequências do individualismo! Aprendemos a lutar e até mesmo a sofrer
sozinhos, e quando perdemos a crença naquilo que deveríamos chamar de vida,
Deus se manifesta com a mesma veemência e nos apresenta os seus anjos...
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