Existe uma linha tênue que separa a razão da loucura, a verdade da mentira, a bondade da maldade, o amor do ódio... Essa linha imaginária que nos faz escolher o lado em que queremos estar se torna uma fronteira, convidando-nos a ultrapassá-la e viver na clandestinidade das nossas crenças.
Somos, todos, vulneráveis e estamos à mercê das tentações. De vez em quando cruzamos essa linha e passamos a conviver em penitência, tentando nos redimir daquilo que julgamos serem nossos maiores pecados. Sartre dizia que “o inferno são os outros” e talvez seja por isso que temos dificuldades em lidar com os julgamentos externos. Porque pensamos e agimos através dos outros, nos enxergamos através dos olhares que nos cercam. Mas o verdadeiro inferno