Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2010

E Ela Sorriu Para Mim…

Imagem
Os dias vão passando depressa (ou somos nós que passamos apressados por eles) e nas poucas horas de descanso lembramos-nos do que podíamos ter feito, do que ficou para trás, dos sonhos que não realizamos, das oportunidades que perdemos, das pessoas que nos magoaram ou magoamos... E por aí vamos perdendo outros preciosos minutos. Quantas conquistas foram semeadas e deixadas perdidas, à míngua, no solo? Anos de sonhos, transformados em projetos qu e acabaram em meros rascunhos da idealização de uma vida. Daquilo que deveria ser a vida!

Estamos Prontos Para Seguir Adiante?

Imagem
Afinal o que nos prende a esse momento e tempo? O que nos liga tão fortemente às pessoas que parece nos impedir de dar o segundo passo? Alguns me chamam de sonhadora, outros de filósofa, outros ainda de questionadora. Sim, posso dizer que sou tudo isso junto e misturado, e ainda me permito ser um pouco mais. Gosto de ser diferente e enxergar um pouco além do óbvio, mas isso não me descaracteriza, em hipótese alguma, como ser humano. Somos todos confusos, donos de verdades, intolerantes, sofredores, sonhadores, lutadores e sobreviventes. Uma infinidade de adjetivos nos é

Quem Vê Cara, Não Vê Coração

Imagem
Hoje eu escutei a velha frase (clichê) “ quem vê cara, não vê coração ”. Não pude deixar de achar graça. Parece-nos tão óbvio isso que nem paramos para pensar direito e vamos logo concordando: “é verdade!”. Porém, hoje, com o meu olhar mais crítico, fico aqui pensando que o óbvio pode conter outras mensagens. Nas minhas aulas de ciências aprendi que para enxergarmos uma imagem, primeiramente a nossa visão a inverte até que a identificamos em sua verdadeira forma, não é isso? Então, vou fazer com essa frase a mesma “distorção” para tentar entendê-la em sua verdadeira forma. A “cara” é o exposto... logo, a enxergamos. O coração, órgão vital, está bem protegido, escondido em nosso corpo. Logo, também não o vemos. Entretanto, coloco-me no seguinte ponto: Enxergamos, sim, o coração e o que não

Ser Diferente Faz a Diferença!

Imagem
Sou diferente, que bom! Muitas pessoas buscam a unanimidade. Querem ser amadas, admiradas e queridas por todos! Gastam mais os seus esforços em causar boas impressões, mesmo que para isso tenham que violentar-se diariamente, do que em manterem uma personalidade própria e fazerem, deste modo, a verdadeira diferença. Ainda não compreendo qual é o prazer em ser “ perfeito ”. Perfeição sob o olhar de quem? De uma sociedade que padroniza e rotula, que impõe e segue campanhas para o consumo, que veste “uniformes” e acredita que ser socialmente aceitável é residir nessa fábrica de sonhos e castelo de areia? Tenho certa preocupação quando vejo a referência “ formador de opinião ”. Causa-me a sensação e, às vezes certeza, de que somos todos suscetíveis e necessitados de alguém que pense por nós. Inválidos e incapazes de exercermos nossas faculdades mentais.

Rose Nakamura - Uma Fênix na Terra do Sol Nascente

Imagem
Hoje vou escrever sobre uma Fênix que fez um longo vôo e cruzou o oceano para mostrar a todos como se renasce das cinzas: Rose Nakamura . Brasileira, nascida em Sorocaba, cidade do interior de São Paulo, Rose Nakamura mora no Japão há sete anos. Formada em jornalismo, tem como uma de suas paixões a fotografia, tendo, inclusive, um livro publicado “ Templos Japoneses ” com belíssimas exposições de fotos. A natureza lhe desperta uma atenção especial. Herança deixada por seu pai, que a ensinou sobre plantas e flores. Após uma forte crise econômica que abalou o país, Rose Nakamura, desempregada, começou a escrever o livro “ Caminhada – As Duas Faces de Uma Vida no Japão” onde conta, através de seu olhar e experiência, a vida e as dificuldades enfrentadas no Japão. Rose Operária  A vida, sem dúvida, nos surpreende a todo o momento, oferecendo momentos de alegrias, mas, também, de dificuldades. E para essa brasileira, cuja história comprova a sua garra e superação con

A Diferença de Ser Feliz

Imagem
Estar feliz incomoda muita gente... Ser feliz incomoda muito mais! Desde cedo acreditamos que a perfeição não existe e que, assim como ela, felicidade é algo subjetivo, que não tem um todo formado, mas partes (momentos) que nos remetem a essa sensação. Vivemos, na maior parte do tempo, indagando onde mora a felicidade e quando seremos contemplados com a sua presença. Porém, o que se observa é que cada um dá a ela o seu significado, cada um busca a sua forma de ser feliz. Muitas vezes somos felizes e numa escala de pequenas proporções, vamos colecionando momentos que nos demonstram a existência dela. Permanente ou passageira, a felicidade está na forma e no tempo que cada um a mantêm.

Quando a Nossa Verdade Não Basta

Imagem
Vivemos cercados por mentiras e sofremos a pressão de sermos sinceros o tempo todo. Somos espionados e testados, onde alguém sempre estará no aguardo de um deslize para poder confrontar e expor em humilhação a nossa verdade diante de todos. Muitas vezes nos pegamos tentando explicar aos outros nossas atitudes e palavras. Sempre estaremos dando a nossa versão aos fatos. Somos flagrados em justificativas e, em alguns casos, até implorando para que acreditem que aquilo que dizemos é a verdade... A nossa verdade! Mas, e quando ela não basta? Quando precisamos recorrer a outros meios para provar que somos sinceros e verdadeiros?

Meus Amigos, Suas Flores e Seus Perfumes

Imagem
Confesso que pensei muito sobre o que eu iria escrever nesta minha 100ª postagem ! Pensei em agradecer a todos que me incentivaram chegar até aqui e, ao meu modo, é o que farei. Decidi escrever sobre a vida! Meu assunto preferido, que me leva às reflexões profundas, que promove encontros e desencontros, que me faz mergulhar em mistérios e, algumas vezes, abrir a grande cortina que insiste em cobrir esse grande espetáculo: VIDA! Percorri, num breve regresso, por todos os caminhos que me trouxeram aqui, que me proporcionaram mais aprendizado. Fui muito mais aluna do que professora e isso me dá uma enorme satisfação. Não fosse por essa decisão de caminhar, talvez não encontrasse muitos daqueles que hoje encontro diariamente. Pessoas que me encantam e me ensinam com suas mensagens. Pessoas que compartilham suas experiências sem receios e que, através delas, me acrescentam conteúdo a essa bagagem.

Fechado Para Balanço

Imagem
De vez em quando paramos para reavaliações. Como dizem no comércio: “ fechado para balanço ”. Nenhuma relação com tristeza como habitualmente pensam. Fechado para balanço é um momento ou período que revemos nossa trajetória e buscamos acertos. E por falar em acertos, me vem em mente uma das preocupações que comumente temos: estarmos certos sempre! Isso me levou a outra análise e é sobre isso que quero escrever hoje. Recentemente li no blog O Que É Isso? , da minha querida amiga Eninha Campos , um texto que aborda o conceito da gentileza. Não aquela que oferecemos aos outros e sim a que deveríamos ter conosco e por vezes não temos. Na publicação “Você é Gentil? Consigo mesmo?” automaticamente fazemos um mergulho interior e começamos a nos dar conta do quanto nos cobramos diariamente. Cobramos, punimos, não perdoamos as nossas próprias falhas. Tudo porque estamos sempre em busca da perfeição.

Superando os Obstáculos

Imagem
Diante das adversidades da vida temos escolhas! Podemos escolher a forma como iremos encará-las e quais os caminhos que percorreremos para superá-las. Por mais que estejamos seguros, as tempestades sempre surgirão, uma pedra poderá bloquear o caminho ou a nossa própria visão turvará, impedindo que reconheçamos a rota traçada. Faz parte dos desafios da vida! A questão que gostaria de colocar aqui é como nos desvencilhamos desses contratempos? De que forma os superamos e não permitimos a derrota? Minha mãe sempre me dizia que, diante da vida, somos crianças aprendendo a dar os seus primeiros passos. Caímos com mais freqüência do que desejamos e as quedas são fundamentais para o nosso fortalecimento. A preocupação não deve jamais ser com a possibilidade de uma nova queda e sim com a forma como nos levantamos dela. Isso faz toda a diferença no modo como seguiremos adiante.

Somos O Que Falamos?

Imagem
Tenho observado que uma das maiores contradições que vivemos é conseguir coerência entre o que dizemos e o modo como agimos. Será realmente que somos aquilo que falamos? Não é de hoje que ouvimos que a teoria não corresponde necessariamente com a prática. Encarar a sinceridade não é fácil! Nem para quem escuta e muito menos para quem se depara em contradições nas auto-avaliações. Assusta-nos, principalmente quando ela grita na consciência que estamos agindo incoerentemente com aquilo que afirmamos ser. Obviamente há distinções entre o reconhecimento do certo e a sua prática. Verdades e mentiras podem ser sinceras?