Pra quê querer que as coisas durem para sempre se nós mesmos não duramos? Vinicius de Moraes, quase como numa prece, falou do amor eternizado no coração e nas lembranças em seu Soneto de Fidelidade. Quem não conhece a célebre frase: “... que seja infinito enquanto dure.”? Pois bem, eternizamos enquanto existimos, enquanto lembramos, enquanto temos o carinho de manter conosco tudo aquilo que nos fez e faz bem! Também é verdadeiro que muitos carregam para sempre dentro de si o que não fez bem e se encarregam de manter vivo na lembrança o sofrimento e, assim, padecem lentamente...
Se não temos a poção da imortalidade, por que não manter no coração as boas lembranças, fazendo com que cada minuto da existência seja motivo de celebração e agradecimento?