Fenix - Vidas que Renascem

As pessoas que tiveram uma experiência de quase morte falam sobre a expansão da consciência e uma melhor compreensão sobre a vida física. Retornam não apenas com uma visão diferente acerca da vida e de todas as coisas que as cercam, como, também, mudam o seu comportamento na forma como conduzem, inclusive, a própria vida. 

Seus relacionamentos melhoram porque elas passam a entender a importância do respeito… E não apenas o respeito como ato simbólico de reverência, destinado aos idosos ou aquela pequena curvada diante de alguma “autoridade”; mas o respeito, na sua essência, em que se olha o outro com a igualdade necessária para que as relações sejam, de fato, estabelecidas dentro desse prisma de igualdade onde, em suma, ninguém deve se considerar melhor que outro alguém! O significado (ou os significados) do amor muda (m), porque ele deixa de ser o amor pouco abrangente e, de certa forma, egoísta e manipulador que conhecemos. O amor ganha uma força exponencial, inclusive pela capacidade de amarem a si com gratidão, compreendendo que nada somos aqui nesta existência do que a soma de todos os valores adquiridos e decodificados em generosidade, solidariedade e bondade; representando, assim, a verdadeira forma de amar! O amor deixa de ser conceito e passa a ser uma ação que muito mais tem a ver com doação do que com recepção.

A pergunta que faço é: por que as pessoas adquirem essa clareza apenas após esse tipo de experiência? E as que não tiveram ou nunca passarão por isso, como (ou quando) enxergarão a vida?

Acredito que não por maldade, mas, talvez, por descuido infringimos essas regras básicas no convívio geral. Não vou citar apenas o convívio humano, porque a natureza e os animais sofrem também os danos dessa irracionalidade; ou seja, agimos com a pretensa racionalidade que nada mais é que a falta da compreensão sobre o que, de fato, significa o amor e o quanto ele pode ser abrangente quando nos doamos mais…

Precisaríamos todos passar pela experiência de quase morte (EQM) para que nos fosse despertada a consciência e a compreensão do verdadeiro significado da vida e do amor? Para que nos fosse ensinado sobre o respeito, onde, aquilo que não desejamos para nós não fazemos aos outros? Difícil saber, mas uma coisa é certa: muitos de nós estão, neste exato momento, enfrentando a dor ou o desespero de uma iminente perda. Sentindo a vida se esvair e, então, despertando a consciência e os sentidos para uma vida que vai além de qualquer egoísmo. Não precisamos lidar com egos; aliás o que são egos senão inquilinos inconvenientes morando dentro de um corpo? Precisamos lidar com pessoas e saber mais sobre elas; sobre suas dores, seus sonhos, seus medos…. Precisamos oferecer-lhes colo e dar todo o amor possível, porque é desta forma que descobrimos a verdade sobre a nossa criação. Não tenham medo de doar amor… no final vocês entenderão o que São Francisco de Assis quis nos ensinar quando disse: “é dando que se recebe”.

O amor é uma ferramenta poderosa! Ele constrói e transforma. Em Coríntios 13:4-7 temos a apresentação de um amor que é paciente, bondoso; que não inveja, não se vangloria, não é orgulhoso, não maltrata, não é egoísta, não é rancoroso…. Um amor que não se alegra com a injustiça e sim com a verdade. Um amor que tudo sofre, crê, espera e suporta…. Esse é o amor genuíno!

O amor enfrenta o medo, derruba barreiras e supera obstáculos! Mas, precisamos estar disponíveis e atentos para ele em vida e não em estado quase morte!

Viva agora e AME para sempre!

  Jackie Freitas

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*Imagem retirada do Google Imagens