sexta-feira, 18 de março de 2011

Simples Assim…

Sinto falta das coisas e pessoas simples! Talvez, o que eu sinta falta é de ser simples, de enxergar as coisas de um modo mais simples, de viver na simplicidade, de pensar simplesmente...
Saudades dos tempos de poucas responsabilidades (o que nada tem a ver com não ser responsável), onde tudo era resolvido com um sorriso e com a liberdade de rir de si mesmo. Tempos em que as promessas, se não cumpridas, não acarretavam em grandes consequências e nem em pesadas cobranças que, hoje, me consumiriam e me fariam arrastá-las como dívidas permanentes.
Sinto falta de coisas pequenas, mas que hoje me parecem tão importantes e prazerosas! O cheiro do tempero do feijão da minha mãe me recebendo no portão de casa, com seu delicioso aroma, me convidando para saboreá-lo

terça-feira, 15 de março de 2011

O Tóxico que nos Alimenta

 
Por mais que nos ensinem sobre o certo e errado, vivemos na bifurcação constante daquilo que, de fato, alimenta nossa alma! E os pensamentos... Ah! Hipócritas e traiçoeiros pensamentos, do que vocês se alimentam?
Temos diariamente um vasto cardápio: desgraças e tragédias humanas, intolerâncias diversas, desrespeitos, preconceitos, mediocridade... Somos a fome ou a vontade de comer? Caças ou caçadores?
Do nosso divã, muitas análises são feitas sobre a vida alheia, mas será que a nossa própria vida anda em ordem? Estamos em paz com essa tal consciência que insiste em julgar o próximo mesmo antes que ele abra a boca e conte-nos um pouco sobre a sua história? Ele pode ser uma pessoa de bem, querendo o que todos querem: um pouco de paz, amor e compreensão. Talvez nem queira de nós a responsabilidade de carregar o seu pesado fardo, mas apenas um pouco de sorriso, gentileza e consideração humana! Não é assim que no alto dos nossos conceituados valores nos autodenominamos: Humanos? Mas, quem se importa?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Perdas Insubstituíveis

A perda é algo que, desde cedo, não nos ensinam a lidar. Ao contrário! Ensinam-nos a bravura dos lutadores; a competir na vida em todos os momentos, contra todos e quase contra tudo! Não importa o tamanho do desafio e nem a força do nosso oponente... Temos que sair vitoriosos, pois perder não faz parte do “treinamento”. O próprio processo da concepção e do nascimento já implica numa grande competição que resulta em vitória! Somos vencedores de um em meio a milhões! Fecundos e fecundados...

terça-feira, 8 de março de 2011

Solidão Terapêutica

Dizem que a solidão é a doença do nosso século! Por medo, insegurança e atribulações do dia-a-dia, as pessoas se escondem umas das outras, se trancam em suas fortalezas, constroem muros cada vez mais altos em nome da segurança emocional e física e, assim, se isolam do mundo. Aos poucos padecem pela falta de carinho e afeto, e acabam transformando chances de autoconhecimento, em reclusão e exclusão inconscientes. Não seria possível converter e usar a solidão, positivamente, para a cura de outras doenças que afligem à alma?

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