terça-feira, 13 de setembro de 2011

Onze de Setembro

Onze de Setembro, há 10 anos, nunca mais foi o mesmo! E, na verdade, se considerarmos que nenhum dia é igual ao outro, desde sempre, onze de Setembro nunca foi o mesmo...
Para o mundo esse é um dia de relembrar uma tragédia, mas, para mim, é mais um daqueles dias especiais, de celebrações e agradecimentos... O mundo chora pelas perdas e eu o comemoro pelo nascimento, amor e vida!
Enquanto muitos ainda tentam vasculhar escombros e remexer em memórias dolorosas, eu agradeço pelo processo da vida: nascimento e morte, pois é assim que ela se constitui. Estamos longe de compreender a morte e acho que enquanto buscamos explicações para as perdas, deveríamos agradecer por tudo o que temos intacto... E esse é um caminho imenso que se desponta diante de nossos olhos, diariamente.

domingo, 4 de setembro de 2011

Nada Dura Para Sempre

Pra quê querer que as coisas durem para sempre se nós mesmos não duramos? Vinicius de Moraes, quase como numa prece, falou do amor eternizado no coração e nas lembranças em seu Soneto de Fidelidade. Quem não conhece a célebre frase: “... que seja infinito enquanto dure.”? Pois bem, eternizamos enquanto existimos, enquanto lembramos, enquanto temos o carinho de manter conosco tudo aquilo que nos fez e faz bem! Também é verdadeiro que muitos carregam para sempre dentro de si o que não fez bem e se encarregam de manter vivo na lembrança o sofrimento e, assim, padecem lentamente...
Se não temos a poção da imortalidade, por que não manter no coração as boas lembranças, fazendo com que cada minuto da existência seja motivo de celebração e agradecimento?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Bastante Nunca Basta

Que somos seres insatisfeitos permanente e constantemente não se discute! Volta e meia caímos nessa reflexão!
Traçamos metas, estabelecemos objetivos na vida, mas sempre estamos em busca de algo mais... O bastante nunca basta! Por um lado é desafiador ultrapassar os limites, testar nossa capacidade, buscar mais conhecimentos e aprendizado; mas, por outro, essa busca pode nos fazer andar em círculos ou até mesmo destruir aquilo que construímos...
Enquanto o nosso copo não transborda, não percebemos que a água que ali havia era suficiente para matar a nossa sede e não é raro enxergarmos que o que tínhamos era valioso e suficiente, somente quando as perdas chegam.

domingo, 21 de agosto de 2011

Assumindo o Comando da Vida

Desde crianças lutamos pelo comando de nossas vidas. Queremos autonomia e poder para fazermos nossas escolhas e tomarmos as decisões que envolvem nosso futuro. A tão almejada “independência” faz com que sejamos persistentes e, em muitos casos, antecipa uma “maturidade” que futuramente pode vir a se tornar problemática.
O curioso é que quanto mais crescemos, mais distantes ficamos do leme que conduz nossas vidas porque acabamos dando muito mais valor às outras vidas do que às nossas...
Por mais que nos orgulhe a precocidade da maturidade, um dia percebemos que tudo aquilo que não passa pelo processo natural do aprendizado, acaba gerando consequências e, então, quando pensamos em comandar a própria vida, vemos que não estamos devidamente preparados para isso...

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