O Retorno
Não sei por quanto tempo estive fora... Deixei de contar os minutos e de me preocupar com a velocidade que andava. Mas voltei! Talvez tenha sido necessária essa ausência para reconhecer o quanto somos capazes de nos perder e nos reencontrarmos novamente. E esse é um benefício que o próprio tempo permite, sendo ele bem utilizado ou não!
Vamos pensar que neste período de ausência
estive em busca de novas experiências e sensações, usando a mim e essas
descobertas como um laboratório para enriquecer as minhas ideias e fortalecer a
visão que tenho da vida.
Cada vez mais concluo que só podemos ser plenos quando nos permitimos explorar novas emoções e abrir portas que, até então, tínhamos medo de entrar. Enfrentamos o medo que, sem duvida alguma, é um dos nossos maiores limitadores! Ele nos impede de experimentar, de se arriscar e, sobretudo, de renovar. Passamos tanto tempo paralisados e acostumados com uma vida morna, que nos esquecemos de que há uma vastidão de coisas para ser vividas e descobertas. Não significa que tais descobertas nos farão mudar radicalmente de ser quem somos, mas poderão nos tornar mais conscientes sobre o significado da vida e principalmente sobre o verdadeiro valor daquilo que possuímos e negligenciamos.
Uma das coisas que aprendi nessa viagem é
que não importa por onde andamos ou quanto tempo dure essa caminhada. De uma
forma ou outra, insatisfeitos ou não, felizes ou apenas conformados, sempre
retornaremos ao lugar que nos sentimos seguros! Gastamos tanta energia na
tentativa de descobrir o novo que acabamos perdendo muitas coisas, inclusive
pedaços de nós... Voltamos porque precisamos nos restaurar e reconstruir essas partes
perdidas e, às vezes, roubadas de nós.
Ainda assim, apesar de todas as perdas,
voltamos mais fortes! Enriquecemos o conhecimento e, o melhor de tudo, começamos
a exercitar a sabedoria existente em nós! Ampliamos nossos horizontes e
enxergamos um mundo ilimitado de possibilidades. Aprendemos sobre a necessidade
das descobertas sem precisarmos nos desfazer das conquistas já adquiridas e que
nos são tão preciosas. Por mais que julguemos nossa vida chata, sem graça ou
morna, não há nada lá fora que a torne melhor, porque o melhor não está em
nenhum lugar, senão em nós mesmos! Nessas explorações aprendi, também, que o
novo nunca será novo para sempre. Ele perderá o seu encanto com o passar do
tempo e, então, será como o velho... A questão é sabermos diferenciá-los,
reconhecendo a importância que cada um teve nessa autoconstrução constante que
fazemos, sem precisar descarta-los. Guardamos cada experiência no coração e
levamos na mente todos os benefícios que serão aplicados daqui por diante,
porque esse é o segredo do aprendizado!
A qualquer momento arrumaremos a mochila e
partiremos novamente em busca de novas experiências e conteúdo para a vida, mas
tenha em mente que, independente do tempo que ficamos fora, sempre acabamos
retornando...
E aqui estou Fênix! De volta ao lar, ao meu
aconchego e porto seguro... Muito bom
estar em casa novamente!
Jackie Freitas
“Somente depois de
ter andado por terras estranhas é que pude reconhecer a beleza da minha morada.
A ausência mensura o tamanho do local perdido. Evidencia o que antes estava
oculto, por força do costume...”.
Padre Fábio de Melo
* Imagens retiradas do Google Imagens
Bem vinda!
ResponderExcluirEu também sai em busca do novo... e tenho saudades da poesia!!!
Um dia volto...
Por enquanto acho que tenho muito que ensinar aos meus jovens estudantes.. rsrs inclusive a gostar de escrever e a ler textos como os teus.
bjins
Kassya querida, volte com suas poesias rapidamente porque o mundo precisa de mais encanto, poesias e de pessoas com o seu talento! Obrigada pelo carinho de sempre!
ExcluirUm super beijo!
Querida amiga, como sempre, suas sabias palavras é de grande inspiração para minha vida. Fantástico!! excelente retorno!! Amo-TE
ResponderExcluirAmiga querida, obrigada por essa amizade e amor que, também, me inspiram e me permitem voar cada vez mais alto! Obrigada por existir em minha vida! Amo-te mais!
ExcluirBeijos