O Dom da Palavra – Por Márcia Pinho
O Dom da Palavra
Todos nós somos bons em alguma coisa. Cada um de nós tem uma ou mais habilidades especiais, que nos colocam em igual posição uns aos outros, independentemente de cor ou credo. Essas habilidades podem ser a base do nosso sustento ou simplesmente a fonte geradora de bem estar.
Algumas pessoas são boas em cozinhar, outras em cantar ou dançar, outras são boas em construir coisas, outras ainda sabem aprender, outras ensinar. Quem acha que não tem habilidade alguma, simplesmente não reconhece em si as próprias qualidades, mas pode perguntar para alguém, certamente, vai se surpreender.
À medida que exercitamos nosso dom, ele se aprimora e cresce. Entre todos os dons, acredito que o dom da palavra sej
a um dos mais especiais.
Nós somente evoluímos como seres humanos quando passamos a nos comunicar. Através das palavras passamos a expressar sentimentos, compartilhar experiências e temores, manifestar opiniões e dúvidas. Assim, também nasceu nossa necessidade de rotular, numerar e questionar tudo.
A palavra pode ferir mais que uma bala. A palavra pode mudar o rumo de uma vida ou de muitas.
Quem recebe essa habilidade pode conduzir exércitos e comandar nações ou simplesmente, pode encher o coração de alguém de alegria. Alguns usam para lamentar ou descrever seus desenganos.
A palavra me toca particularmente. Sinto meu corpo reagir a um bom texto. Reconheço-me em músicas e histórias. Reconheço o valor de quem tem o dom da palavra.
Por isso, quando recebi o convite para escrever um texto para esse blog, tive um certo pânico, pois reconheço em Jackie Freitas esse dom. Vacilei e até me antecipei com um texto sobre algo, que neste blog não existe nem pode ser ovacionada: tristeza. Por um tempo, deixei a euforia e a insegurança de lado, resolvi expressar apenas a minha admiração e o meu agradecimento.
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