Todo ato tem a sua causa e efeito. Hoje li no blog da minha amiga querida Eninha Campos, uma frase de Albert Einstein que diz: “Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível”. Isso me fez refletir sobre a premeditação dos atos e o quanto isso influencia no rumo da vida.
Fazer o bem porque é o natural (deveria ser) ou para livrar a consciência das expiações moral, social e religiosa? Ser solidário porque é dessa forma que nos reconhecemos fraternalmente ou para não sofrer o julgamento das pessoas? Aliás, julgamento nos remete à justiça e a própria possui como símbolo a balança, ou seja, em sua “sapiência” todo e qualquer ato é pesado.
Agir para mostrar-se humano, quando na verdade o que se esconde é o desejo de reconhecimento e retribuições, torna-se um fardo de obrigações para sustentar uma aparência social, mas muito longe de humana. Sabemos discernir o certo do errado e o peso de cada ato. Viver sob a vigilância dos efeitos que um ato possa causar, nos toma tempo e impede que sejamos quem realmente somos. Para se fazer o bem não há necessidade de pré-avaliações. O bem é natural e espontâneo e quando ele não existe o que assume o seu lugar é o mau. Uma pessoa não é “meio boa” ou “meio má”, portanto pesar na balança e calcular o próximo passo não determina nada além do que aquilo que cada um possui em sua essência.
Você pode viver com peso na consciência pelas escolhas e atitudes ou pode simplesmente flutuar com a paz de ter vivido mais um dia sem a obrigação da ostentação, sem a hipocrisia de ter se mostrado como alguém que você não é. Fazer o bem não pesa, ao contrário, nos torna leve.
Então a questão que fica é: Vale quanto pesa?
Jackie
Freitas
“Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós.”
(Benjamim Franklin)
*Imagens retiradas do
Google Imagens
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