Meu Melhor Amigo...
Tenho assistido a vida com certa
rebeldia... Uso a idade como justificativa para a intolerância, afinal, com o
passar do tempo e após ter passado por tantas coisas, permito-me ser
impaciente, intolerante e até mesmo rebelde. Papo mole não me interessa;
lamúrias menos ainda! Descarto logo qualquer possibilidade de vitimização, seja
de minha parte ou dos outros porque cheguei à conclusão de que não somos
vitimas de nada senão de nós mesmos! Autopiedade nessa altura do campeonato?
Faça-me o favor!
Esses dias vi no status de uma querida
amiga a seguinte frase: “não importa o
que nos tiraram e sim o que faremos com
o que restou”... E para mim,
honestamente, essa frase tem tudo a ver com reconstrução. Sabe aquela velha história
de levar um tombo, levantar, tirar o pó da roupa e seguir em frente? É assim!
Nada de sentir pena de si mesmo porque não é assim que funciona o mecanismo da sobrevivência.
Temos uma tendência quase que masoquista de
indagar o que nos fazem, colocando-nos como principais responsáveis por tudo de
ruim que nos acontece. Mutilamos nossa autoestima, nosso amor próprio e
aceitamos todas as culpas que nos são atribuídas. Então me pergunto: por quê?
Ora, porque após tantas quedas sobram apenas as feridas e os machucados para
cuidar. Perdemos a fé em nós mesmos e em qualquer tipo de promessa de que
adiante há algo melhor... Como reverter isso?
O filósofo Sêneca uma vez escreveu: “Perguntas-me
qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo.”... E é por aí que
começaremos, ou melhor, recomeçaremos nossa história. Faremos as pazes com
nossas fraquezas e entenderemos que não somos (e nem precisamos ser) invencíveis!
Somos humanos, poxa! Possuímos defeitos e erraremos inúmeras vezes, mas não podemos
jamais nos acomodar, intimidar e muito menos nos culpar pelas tentativas de
acertos que não dão o esperado resultado! É o momento de olhar-se no espelho e
enxergar quem se é de verdade e sentir orgulho de si mesmo. É preciso
perdoar-se, porque verdadeiros amigos sabem perdoar! Nada de autopiedade e
muito menos de se abandonar no sofrimento, afogando-se em
lágrimas... Se o
mundo ou a vida não nos forem generosos o bastante, sejamos nós a nós mesmos!
Chega de carregar o peso das culpas e dos julgamentos alheios... Sabemos quem
somos e isso é o que importa de verdade. Fazemos nossos julgamentos e já temos
nos punido bastante. É hora de pararmos e cuidarmos de nós. Esse é o momento de
encontrarmos em nós o amigo verdadeiro que precisamos!
O tempo passa e o que fica são as
cicatrizes; contudo, ainda acredito que a melhor parte dessa experiência é o
saber que não importa as incansáveis tentativas ou os inúmeros fracassos... Fazemos
escolhas e não sabemos onde elas nos levarão ou seus resultados, mas certamente
não passamos por essa existência de forma insignificante.
Olhemos para nós e por nós... Ninguém o
fará melhor porque ninguém será capaz de gostar mais de nós do que nós
mesmos...
Jackie
Freitas
“Apressa-te
a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida”
(Sêneca)
*imagens
retiradas do Google Imagens
Adoro seus textos Cunha. Sempre são maravilhosos. Parabéns 👏👏👏😍
ResponderExcluirAdoro seus textos Cunha. Sempre são maravilhosos. Parabéns 👏👏👏😍
ResponderExcluirAmiga vc me falou tudo q eu precisava ouvir hoje!! Parabéns lição de vida!! Vc é demais
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