segunda-feira, 17 de julho de 2017

Crescer Lentamente...

Quando comecei a escrever esse texto queria transmitir uma mensagem totalmente diferente...
Ontem foi meu aniversário e sempre que posso, nessa data, escrevo algo em forma de celebração ou agradecimento a vida. Mas, diferentemente dos anos anteriores, ontem não tinha esse objetivo porque achava que não havia razões para comemorar... Estava dominada pela tristeza e por tantas insatisfações que não me pareceu justo comemorar algo que eu mesma não enxergava.
Tem um provérbio chinês que diz “Não tenha medo de crescer lentamente. Tenha medo apenas de ficar parado.” e, no fundo, saber diferenciar uma coisa da outra é que acaba nos confundindo algumas vezes. Não sabemos ao certo se estamos no processo lento do crescimento, absorvendo cada etapa da vida, aceitando nossas falhas e aprendendo com elas ou se apenas nos deixamos dominar pelo medo, permitindo que ele nos paralise e impeça de darmos o próximo passo. Às vezes parece que caminhamos com uma venda nos olhos e que a qualquer momento cairemos num precipício, tamanha é nossa insegurança acerca da vida. Não sabemos sobre o futuro e isso nos perturba porque de algum modo achamos que a sabedoria implica em conhecer muito mais sobre o futuro do que sobre nós mesmos.

sábado, 31 de dezembro de 2016

Feliz Novo Ciclo...

Hora das despedidas...
E nem sempre estamos prontos pra deixar ir embora ou exercitar o desapego. Difícil perceber quando um ciclo chegou ao seu fim, porque na maioria das vezes insistimos no querer fazer dar certo ou em prolongar experiências que já cumpriram com o seu propósito. Despedidas, na maioria das vezes, não são fáceis, principalmente quando temos a sensação de que algo de nós também está partindo... Contudo, apesar de todas as dificuldades ou qualquer tipo de apego que tenhamos; deixar partir é permitir a renovação! É liberar espaço no HD para processarmos um novo histórico de informações, afinal a vida é dinâmica onde a todo o momento coisas novas nos acontecem e nos ensinam novas lições. E precisamos estar prontos para sermos surpreendidos e encantados com as novas descobertas!
Para que sofrer com algo que não nos acrescenta absolutamente mais nada? Para que corroer, remoer ou adoecer na insistência de fazer algo ser diferente, se nós mesmos não podemos ser diferentes? Então, deixemos partir... libertemos a nós mesmos, permitindo que um ciclo seja concluído e um outro se inicie.

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