sábado, 17 de fevereiro de 2024

Nova Fase - Um Dia Por Vez

 

A vida é incrível, não é mesmo? Tão dinâmica, tão efêmera…. Um dia nos sentimos por baixo, como se o chão estivesse se abrindo embaixo de nossos pés e, no outro, como num passe de mágica, acordamos renovados e cheios de disposição para uma nova vida. Tudo muda quando também mudamos nossa forma de olhar…. Principalmente quando mudamos a forma como nos olhamos…

No final deste ano de 2023 despertei para a minha nova vida! Fiz um balanço e decidi que chegara a hora de me reinventar. Não acredito, como já escrevi, que nos tornamos uma nova pessoa, mas sim que encontramos uma forma melhor de mostrar o nosso melhor…e, dentro deste conceito, parti em busca do meu melhor…. Tirei as minhas enferrujadas armaduras e as substituí por uma roupa mais leve. Compreendo que não preciso mais usar o que me impede de seguir adiante e com leveza. Nada que me atrase, nada que me canse e me peça para parar o tempo todo ao longo do caminho. Sou dona das minhas vontades e desta forma tenho agido… Dona absoluta e soberana de tudo que eu gosto, posso e mereço! Não permito mais que “ninguém me faça mal”, mas, estou disponível aos que me querem bem! Simples assim! Uma troca que faz com que as boas energias circulem e nos ajudem a construir algo melhor… Cansei de aceitar todas as palavras ruins e amargas que os outros despejavam em mim, em seus desabafos; e eu, nas melhores das intenções, recebendo toda a toxidade por acreditar que os ajudava, quando na verdade eu apenas prejudicava a pessoa que mais deveria me importar que sou EU MESMA! Então, chega um momento que você acorda e diz BASTA! É o momento do seu despertar, aquele momento libertador que você decide viver a sua vida apenas e não mais a vida idealizada pelos outros. Aquele momento que você faz as pazes consigo, utilizando o perdão como recurso fundamental para deixar para trás as mágoas, os rancores e todos os ressentimentos. Momento de renascimento porque você perdoou e, sobretudo, se perdoou!

sábado, 30 de dezembro de 2023

Em Busca da Própria Verdade

 

Mais um ano se passou e muitas coisas se passaram com ele...

O que buscamos de verdade? Vou refazer a pergunta: nós realmente buscamos aquilo que queremos ou ficamos sentados, com os braços cruzados, esperando que o que queremos venha até nós?


Então, a partir desse ponto, vou utilizar esse espaço e momento para fazer uma confissão: eu me acomodei! Passei anos da minha vida sentada, com os braços cruzados, totalmente acomodada e à espera que tudo caísse no meu colo. Não lutei o suficiente, embora eu insistisse em acreditar numa luta que só fazia sentido para mim e ao meu comodismo. Passei anos e anos lutando apenas contra mim mesma, me sabotando e, pior, convicta de que havia uma causa nobre, quando na verdade a única causa era a cômoda sensação de que tudo estava dando certo, “dentro do planejado”. Mas, nada estava certo... nem eu, nem minha luta, minha causa ou, sequer, minha própria vida!

Quando pensamos (e adoramos afirmar) que o tempo nos traz sabedoria, sentimos que temos esse recurso guardado na manga para ser aplicado a qualquer momento, quando tudo estiver perdido. É o tal do plano B entrando em ação para que possamos correr atrás e mudar tudo aquilo que constatamos que não está certo. Correr atrás do tempo é algo impossível, então o que nos resta é reajustar o nosso tempo, recalcular a rota e seguir por um caminho novo, porque aquele tempo passado e os caminhos já percorridos não estão mais à nossa disposição. Ou aproveitamos ou tudo foi perdido! Ou aprendemos ou tudo, também, foi perdido! A questão é: aprendemos? E se aprendemos, por que insistimos nos mesmos erros? Se o tempo nos traz sabedoria, então por que demoramos tanto pra entender a importância (e consequências) dos nossos atos e escolhas?

Chico Xavier, entre muitas verdades, disse: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”. Pois bem, então vamos começar, ou melhor, recomeçar a nossa história? Como diz meu irmão, longe de ser um Chico Xavier, mas que, pela força do amor e experiência de vida, me ajudou bastante nesse processo de retomada de consciência (obrigada, meu mano amado!): Corrigir o curso, traçar uma nova rota...

domingo, 1 de janeiro de 2023

Cinco Desejos

 


Começamos mais um ano! Para alguns o começo de uma nova fase ou o encerramento de um ciclo. Para outros o recomeço e a certeza de que dias melhores virão...

Não acredito que este seja o momento de nos torturarmos com os erros cometidos e, principalmente, nos erros que somos acusados. Alguns deles, acredite, fazem parte dos julgamentos pelos quais somos submetidos por aqueles que querem ter mais poderes sobre nossa vida do que nós mesmos.

Libertemos a mente das culpas e angustias, deixemos nosso espírito leve para receber com gratidão tudo aquilo que a vida nos reserva. Um passo de cada vez e assim chegaremos onde queremos chegar!

Aqui estão meus votos para este novo ano:

 

1. Liberte-se das opiniões alheias

Esses dias li algo que me fez pensar, ou melhor, repensar no quanto precisamos nos libertar da dependência e consequências das opiniões alheias, as quais nem sempre nos levam onde queremos e precisamos estar: “... as opiniões dos outros são muletas. Quem tem pernas fortes como eu, não precisa de muletas...”. Somos incrivelmente fortes e, embora duvidemos, somos capazes de seguir nosso caminho e ir muito além do que imaginamos. O que nos limita, na maior parte das vezes, é a dependência da aprovação dos outros para algo que diz respeito apenas a nós. É pelo nosso futuro e felicidade que estamos lutando, então por que entregar aos outros algo tão valioso? Nossas pernas são fortes para a caminhada e, também, para levantarmos após uma queda, mesmo que elas sejam frequentes. Ainda assim as quedas não nos impedirão de chegarmos onde desejamos. Existe uma enorme diferença entre a opinião que nos limita e o conselho que nos sugere melhoras. Pense nisso!

 2. Valorize-se!

Tenha a consciência do próprio valor e não permita que ninguém o desmereça! Não se submeta, de maneira alguma, ao desdém das pessoas e nem que elas te diminuam. Se elas não forem capazes de enxergar a sua beleza e reconhecerem o quão especial você é, então busque quem possa retribuir a sua existência com alguma gentileza. Não espere reconhecimentos, mas conquiste o seu espaço e saiba, sobretudo, se valorizar. O valor não está no que pensam de você e sim em quem você de fato é!

 3. Seja gentil com você

Normalmente esperamos das pessoas a gentileza que não somos capazes de oferecer a nós mesmos. Liberte-se! Olhe mais para si e pare de se preocupar com os olhares dos outros. Nem sempre as pessoas nos olham da forma que gostaríamos, pois é comum, em cada forma de olhar existir, mesmo que subliminarmente, um julgamento. E quem precisa ser julgado em suas próprias batalhas?

4. Pratique o perdão

É difícil, mas necessário! Perdoar é libertador, mas não o faça se não vier do coração. Perdoar é diferente de virar a página. Ele exige algo maior que vai além de nossa vaidade ou ego, mas indica o quanto evoluímos com essas experiências e, acredito que, evolução seja o grande objetivo dessa nossa passagem.

5. Procure a sua felicidade

Eu sempre pensei que a felicidade estaria no topo da minha lista de desejos. Por muitos anos a deixei lá e cada vez que revisava a minha lista ficava frustrada por não identificar a felicidade na minha vida. Após longos e árduos anos, entre muitas quedas, recomeços, decepções, frustrações e mágoas; entendi que estava invertendo a ordem das coisas ou que não havia percebido no que consiste, de fato, a felicidade. Não pense nela como algo que fica escancarado e a mostra para quem quiser ver. Felicidade não se trata daquilo que você quer mostrar aos outros, mas com aquilo que mantem a sua paz e tranquilidade. Ela age silenciosamente e somente você a percebe. É como aquele vento suave que surge inesperadamente num momento que você precisa se refrescar. Você não sabe exatamente de onde ele veio e nem de que direção... você apenas o sente e sabe que foi o necessário para lembrá-lo do quanto precisamos de coisas pequenas e quase que imperceptíveis  para nos sentirmos bem. Talvez, em nossas buscas, imaginamos a felicidade como algo grandioso que vai nos salvar de todas as mazelas da vida e aí está o equívoco que causa a frustração e torna nossa busca incessante. 

Procure a sua felicidade e não exija resultados monumentais. Aprecie as pequenas conquistas, o sabor do sorriso e, sobretudo, a paz que acalma seu coração. No final das contas encontramos a felicidade dentro de nós, em lugares tão secretos que se não formos cautelosos, ignoraremos a sua existência e, consequentemente, negligenciaremos a nossa própria existência. Então, passaremos a dar ouvidos às opiniões alheias, deixaremos de reconhecer nosso valor, de sermos gentis conosco acumulando culpas desnecessárias e, desta forma, transformando nossas próprias insatisfações em mágoas que nos impedirão compreender a necessidade do perdão. Percebe que boa parte do conteúdo está em nós e não nos outros? Temos todas as ferramentas e, mesmo assim, achamos que os outros farão mais por nós do que nós mesmos.

Que este seja o ano do seu despertar! O ano em que você será apenas você e não aquilo que esperam ou querem de você.

 

Jackie Freitas


quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Chegada e Despedida

 Chegamos! Comemore porque, chegamos aqui!


Foi um ano difícil, repleto de medos e inseguranças; um ano em que tivemos que lidar com nossos fantasmas, confrontar nossos monstros, travar nossas próprias batalhas... Mas, se chegamos aqui, podemos dizer que vencemos! E isso nos torna heróis por excelência, afinal de contas somos vencedores, pois assim fomos criados: para lutar e vencer. Sim, caímos diversas vezes durante o percurso, nos machucamos e até duvidamos se poderíamos levantar e prosseguir, mas, levantamos, prosseguimos e aqui estamos!

O grande lance não é contabilizarmos as quedas ou as feridas, mas em celebrar aquilo que possuímos de mais valoroso: a VIDA! E é disso que se trata toda essa experiência; compreender que somos abençoados e se estamos aqui agora, temos mais motivos para agradecer do que reclamar. Eu poderia me juntar a uma multidão de queixosos e enumerar as dificuldades enfrentadas, especialmente nesse atípico ano; porém, me recuso a fazer parte desse grupo e contribuir com essa esfera de energia depressiva. Acredito, sobretudo, que somos melhores quando surgem os desafios e que superá-los nos torna pessoas mais fortes e conscientes da grandeza que nos cerca. Talvez não nos tornemos pessoas melhores, embora esse seja o objetivo, mas, certamente, promovemos mudanças em nós, nos outros e naquilo que nos cerca.

Ouço diariamente, o tempo todo incansavelmente, que este ano não foi fácil e fico me perguntando: e quando foi? Por que temos a tendência em achar que pra vida
ser “boa” precisa ser fácil?  Por que carregamos tantas culpas e fardos quando só precisamos literalmente viver? E a vida tem as suas implicações que nos desafia, nos instiga a ir além, a sair da zona de conforto e buscar alternativas. Se estivermos numa trilha e de repente surgir uma barreira, temos opções: voltar ao início e traçar outro trajeto, sentar e chorar por não poder seguir adiante e ficar paralisado ou, começar a remover aquilo que está bloqueando o caminho, impedindo qualquer possibilidade de crescimento e evolução. Vai nos cansar, tomar tempo e é aí que está o desafio, afinal as pessoas determinadas compreendem que não há continuidade sem esforços ou sacrifícios. Não podemos dizer que vencemos e, tampouco, nos sentirmos vencedores se não formos capazes de superar obstáculos. Não podemos possuir aquilo que não conquistamos!

A minha mensagem de final e começo de ano se resume a uma palavra: PARABÉNS! Você, eu e todos somos vencedores! Chegamos aqui e me arrisco a afirmar que iremos ainda mais longe! Foi um ano difícil, sim, mas não se iluda achando que não teremos anos iguais ou piores. A questão não está no ano que vivemos e em suas dificuldades e sim na pessoa que somos e como podemos contribuir para que nossos dias sejam efetivamente melhores. Um dia por vez... Não tem outra fórmula: “step by step”.

Falamos em coletividade e no quanto nossas ações repercutem na vida do próximo... Precisamos de uma pandemia para atingir essa “consciência”? Portanto, tenha em mente que a coletividade foi e sempre será essencial para a nossa existência, afinal é disso que se trata sociedade, contudo, não haverá contribuição se não soubermos lidar individualmente com nossas responsabilidades. Percebe agora que toda transformação ocorre de dentro pra fora? Não podemos amar se não formos capazes de amar a nós mesmos, não doaremos bondade aos outros se não formos gentis conosco, não seremos capazes de perdoar se, sequer, perdoamos nossos próprios erros e falhas... e assim por diante.

Precisamos iniciar o ano com um olhar mais brando! A nós, aos outros e, sobretudo, pra vida... Humildade e consciência de que fazemos parte de algo grandioso. Convicção de que somos fortes e capazes de enfrentar qualquer


obstáculo e que são eles que nos movem adiante. Fé, independente da crença, mas, acima de tudo em nós e na capacidade transformadora que temos! Amor, solidariedade e muita humanidade. O mundo precisa disso! Saúde (e hoje entendemos a sua valiosa importância)! E, o meu voto (ou conselho) preferido: GRATIDÃO! Agradecer pela vida e benção de existir. Se estamos aqui e agora somos privilegiados e muito abençoados! Estamos respirando (e como é precioso esse ar)! Não importa quantos problemas enfrentamos ou o quanto nos machucamos; superamos cada obstáculo, removemos cada pedra no caminho e se foi difícil, ainda assim chegamos aqui! Um brinde a vida e aos seus desafios. Somos mais fortes, mais conscientes e quiçá, mais humanos!

Feliz Ano Novo... Feliz pessoa nova... Feliz olhar novo... Feliz caminhada... Feliz chegada... 

Jackie Freitas

 “Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos, para sabermos o que seremos.”.

(Paulo Freire)

 

 

*Imagens retiradas do Google Imagens

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