As pessoas que tiveram uma experiência de quase morte falam sobre a expansão da consciência e uma melhor compreensão sobre a vida física. Retornam não apenas com uma visão diferente acerca da vida e de todas as coisas que as cercam, como, também, mudam o seu comportamento na forma como conduzem, inclusive, a própria vida.
Seus relacionamentos melhoram porque elas passam
a entender a importância do respeito… E não apenas o respeito como ato
simbólico de reverência, destinado aos idosos ou aquela pequena curvada diante
de alguma “autoridade”; mas o respeito, na sua essência, em que se olha o outro
com a igualdade necessária para que as relações sejam, de fato, estabelecidas
dentro desse prisma de igualdade onde, em suma, ninguém deve se considerar
melhor que outro alguém! O significado (ou os significados) do amor muda (m), porque
ele deixa de ser o amor pouco abrangente e, de certa forma, egoísta e
manipulador que conhecemos. O amor ganha uma força exponencial, inclusive pela
capacidade de amarem a si com gratidão, compreendendo que nada somos aqui nesta
existência do que a soma de todos os valores adquiridos e decodificados em
generosidade, solidariedade e bondade; representando, assim, a verdadeira forma
de amar! O amor deixa de ser conceito e passa a ser uma ação que muito mais tem
a ver com doação do que com recepção.
A pergunta que faço é: por que as pessoas
adquirem essa clareza apenas após esse tipo de experiência? E as que não tiveram
ou nunca passarão por isso, como (ou quando) enxergarão a vida?